Já há algum tempo, percebo uma grande quantidade de pessoas afirmando que seu filho, vizinho, sobrinho, aluno é hiperativo.
Será possível que houve um
aumento tão considerável de crianças hiperativas nos últimos
anos? Minha opinião pessoal é que não! O que mudou então?
Vou contar um pouco sobre como foi minha infância: Revelando aqui a minha idade, mas sem problema algum com isso, eu sou de 1974, ou seja, fui criança na década de 70 e 80, morava em São Paulo, em um sobrado no bairro da Vila Mariana, em uma rua sem saída, com uma praça em cima e outra em baixo, e um conjunto de prédios em volta, o velho e bom conjuntão!
Vou contar um pouco sobre como foi minha infância: Revelando aqui a minha idade, mas sem problema algum com isso, eu sou de 1974, ou seja, fui criança na década de 70 e 80, morava em São Paulo, em um sobrado no bairro da Vila Mariana, em uma rua sem saída, com uma praça em cima e outra em baixo, e um conjunto de prédios em volta, o velho e bom conjuntão!
Pois bem, tinha muitas, mas
muitas crianças, e muito espaço também! Quando eu não estava na
escola, eu estava brincando, na rua ou na praça. Algumas poucas
crianças tinham o Atari (para quem não conhece, isso é um
videogame) mas eu não tinha, e nem queria ter, achava muito chato ficar parada em
frente uma televisão!
Acho chato até hoje!
Passava o dia brincando de
pega-pega,
esconde-esconde,
mãe da rua, queimada, vôlei,
taco. Os
meninos jogando bola na rua, a bola caia na casa da Branquela e ela
furava a bola, um clássico! Durante
um período havia um terreno vazio perto de casa,
brincávamos lá também, nunca peguei tétano ou coisa parecida! Na
verdade não lembro nem de ficar gripada.
Bom, mas por que estou falando
da minha infância? Por que adoro lembrar dela? Também, mas onde
quero chegar é que nunca ouvi ninguém falar que eu ou meu irmão
éramos hiperativos, ou mesmo algum de nossos muitos amigos irem ao médico porque poderia ser hiperativo...
E se minha infância tivesse
sido depois dos anos 2.000? Será que alguém não teria me
considerado uma criança com hiperatividade? Provável! E boa parte
dos meus amigos?
Bem provável, até porque entre eles havia todo tido de
personalidade.
Onde quero chegar? É
claro que existem crianças hiperativas, mas elas são 5% das nossas
crianças, e não 50%! Esses 5% das crianças depois de devidamente
diagnosticadas,
precisam ser tratadas, o que não significa exatamente serem
medicadas. Nem todo caso precisa de
medicação.
Criança tem muita energia, algumas mais, outras menos. Quando eu era criança eu tinha como e onde extravasar essa energia, sorte a minha! Mas hoje por vários motivos, uma grande parte das nossas crianças não tem como extravasá-la, resultado disso: crianças com uma inquietação de tirar adulto do sério!
Criança tem muita energia, algumas mais, outras menos. Quando eu era criança eu tinha como e onde extravasar essa energia, sorte a minha! Mas hoje por vários motivos, uma grande parte das nossas crianças não tem como extravasá-la, resultado disso: crianças com uma inquietação de tirar adulto do sério!
Os motivo são os mais variados, porque moram em apartamentos, as cidades são
mais perigosas, os pais não tem tempo, os
pais têm preguiça. No caso dos pais preguiçosos os computadores, celulares,
tablets, videogames,
vem bem a “calhar”!
A tecnologia é uma grande
aliada desses pais, porque os filhos passam horas e horas
quietos...ops, espera aí, seu filho passa horas e horas quieto em
frente a um computador? E você acha que ele é
hiperativo?!?! Humm...Não sei não!!!!
Bom, nessa matéria não tive a pretensão de explicar a hiperatividade. Minha ideia foi despertar a atenção para esse número grande e crescente de “diagnósticos” de hiperatividade nas crianças.
Bom, nessa matéria não tive a pretensão de explicar a hiperatividade. Minha ideia foi despertar a atenção para esse número grande e crescente de “diagnósticos” de hiperatividade nas crianças.
E para quem
quiser entender melhor sobre o assunto, deixo como dica o link abaixo, que
na minha opinião, explica de forma clara e objetiva.
Página no facebook: https://www.facebook.com/andreaparentepsicologa/?fref=ts
Telefone para contato: 11 4487 2660.
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