segunda-feira, 11 de abril de 2016

ASTROLOGIA HUMANISTA


A astrologia humanista pretende ser um ponto de partida para a evolução do autoconhecimento.
A astrologia é um fenômeno antigo, vem do grego: astro = estrelas e logos = palavra. Então, é a mensagem que as estrelas passam para nós.


É uma ferramenta para a gente se compreender melhor.
O mapa astral de uma pessoa é a roupa que ela ganha ao nascer para caminhar na vida, pois representa o céu no instante de seu nascimento.

O mapa astral (ou natal ou radical) é uma mandala com doze casas, doze signos e dez planetas e seus aspectos. As casas – onde acontece ou setor da vida; os signos – como ou de que forma acontecem; planetas – o que está acontecendo e os aspectos – porque as coisas acontecem. Também temos os elementos que mostram a percepção e o temperamento da pessoa.

Normalmente as pessoas têm inquietações e incertezas existenciais, como decisões a tomar, tristezas, doenças e o astrólogo a partir de sua carta natal sabe interpretar qual o melhor caminho a seguir. Para tanto, nós astrólogos, precisamos reservar um tempo para uma longa conversa, afinal se trata de uma vida inteira, para se (auto)reconhecer. Por isso existe semelhança entre a leitura do mapa astral e uma sessão de terapia; na intenção de dar um tipo de conforto emocional e inspirar uma auto avaliação da vida. O objetivo é ampliar a consciência.


A astrologia não prescinde o livre-arbítrio. Não é para a pessoa ficar parada esperando o que os astros indicaram, e sim se sentir chacoalhado para tentar por a vida nos eixos. O contato pessoal e uma conversa detalhada sobre o mapa pode ajudar as pessoas a viverem melhor em suas vidas, e isso é o que importa.

Orientação quanto à vocação, formas de se espiritualizar, melhor forma para ganhar dinheiro, são algumas das indicações que o mapa pode revelar.


Outra forma de atuação é o Mapa da Revolução Solar, ou seja, o mapa do ano. Ou como vai ser o ano em que estamos a partir do aniversário; que pode ajudar com relação a empreendimentos, a casamentos, a gravidez, viagens, etc. Facilita nossa rota anual para nos lançarmos em novos projetos.


Quem olha para fora sonha, quem olha para dentro acorda.

Jung.




CONSTELAÇÃO FAMILIAR SISTÊMICA: A FAMÍLIA QUE EXISTE DENTRO DE NÓS.


Todos os seres humanos nasceram numa família e, muito provavelmente, irão morrer dentro de uma família. Quando viemos a este mundo nos inserimos dentro de um sistema familiar que já nos antecedia e, com o tempo, iremos ter parte na manutenção de um sistema que antecederá a próxima geração. No desenrolar do sistema familiar, com suas relações e processos intersubjetivos entre seus membros, nós iremos nos constituir naquilo que somos. 

Nesse processo complexo de interações iremos formar um olhar sobre nós mesmos, sobre os outros e sobre o mundo. Iremos desenvolver nossos sentimentos, pensamentos, comportamentos, gestos, valores e atitudes em nossa família. Compartilharemos uma história e um destino comum com suas forças e fraquezas.


Cada um de nós carrega em si a capacidade de imaginar, sentir, pensar e agir. Cada uma dessas faculdades se entrelaçam e formam um todo complexo no mundo interior, no nosso ser. Nosso corpo também não está fora dessa trama, não apenas carrega a carga biológica de nossos antepassados, mas também está impregnado de significados. Nosso corpo é um mensageiro de nosso ser.
Quando trabalhamos com constelações familiares não são apenas os nossos familiares que entrarão em cena como representantes, mas todo o nosso mundo interior se fará presente.

É preciso compreender que nosso mundo interior está intrinsecamente correlacionado com os entes que configuram nosso sistema familiar. Há uma correspondência entre nosso mundo interior e o mundo exterior na figura de nossos diferentes familiares. Cada um deles presentifica um aspecto interno que existe em mim. Voltar meu olhar para o sistema familiar é lançar um olhar sobre mim. Significa dizer que esse sistema não vive apenas fora, mas está vivo dentro de mim. 

Cada um de nossos familiares está entrelaçado com um conjunto de pensamentos, emoções, imagens e vontades; e o modo como as relações foram desenvolvidas no seio familiar também irão estabelecer a forma como esses elementos internos se relacionarão entre si.

Por isso que excluir um membro da família não traz apenas impactos no sistema, mas pode acarretar a exclusão de partes de mim mesmo que não consigo olhar. Identificar-me com o excluído não é apenas reproduzir um padrão relacional do passado, mas é fixar-se num complexo de imagens, sentimentos e vontades que se repetem dentro de mim.

O equilíbrio entre o dar e receber também está presente internamente nas relações entre as diferentes dimensões que formam nosso ser que precisam se manter em equilíbrio nas suas relações. Podemos observar isso no nosso corpo em seu fluxo contínuo entre diferentes órgãos e sistemas, em nossa respiração que doa uma parte de nós ao expirar e recebe algo ao inspirar, na relação entre nossas imagens, pensamentos, emoções e comportamentos, onde cada qual precisa encontrar seu lugar para equilibrar o sistema como um todo.

Com relação a hierarquia também encontramos uma correspondência. Dentro de nós existe aquele que deve ser o comandante de nós mesmos. Nosso guia, nossa voz, nosso médico, nosso mestre interior que orienta e conduz as diferentes partes de nós mesmos. Nosso self, nosso eu interior, nosso ser mais essencial. Um ser que nos conecta ao sentido mais profundo, a identidade mais singular, àquilo que deve vir antes de todo o resto.
Ordenar nosso sistema familiar através das constelações é ordenar nossa vida interior. Encontrar nosso lugar numa constelação é encontrar esse lugar interno dentro de nós, com recolhimento, relaxamento, força e paz.

Nas constelações familiares podemos vivenciar com clareza a não separatividade entre subjetividade/objetividade, interior/exterior, indivíduo/grupo, dentro/fora, observador/observado, interno/externo.

Reconciliar esses mundos que podem estar em oposição é reconciliar partes de mim mesmo. É pôr todos para trabalharem em prol de si mesmo, dos outros e do mundo. É pôr todos a serviço da vida. Neste sentido, reconciliar-se com nossos antepassados nada mais é do que reconciliar-se consigo mesmo.



Deseja conhecer esse processo? 

Agende seu horário e realize uma constelação no Espaço Vida em Equilíbrio
Tel: 11 4487-2660.